domingo, 5 de junho de 2011

Estrutura Interna dos Rins

Cortando transversalmente os rins podemos visualizar as seguintes estruturas:

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Em um corte transversal dos rins, visualiza-se duas regiões bem distintas: uma zona periférica, de cor amarela e aspecto granuloso, denominada córtex renal, que se apresenta em uma série de prolongamentos que ficam inseridos na medula e de inserem em colunas chamadas de Bertin, e outra subjacente, de tom vermelho escuro, denominada medula renal.
A zona medular não é contínua, na medida em que é constituída por estruturas de forma triangular, denominadas pirâmides de Malpighi, com um número que normalmente varia entre doze e dezoito. Cada uma destas pirâmides, com uma forma mais ou menos cónica, tem a base orientada para a periferia, em contacto com o córtex, enquanto que o seu vértice aponta em direção à parte central do órgão (oca), o seio renal.
Na ponta da pirâmide, encontra-se a papila com pequenos orifícios, pelo qual são passadas as vias urinárias que produz a urina.   As pirâmides desembocam as suas secreções em finos tubos denominados pequenos cálices. Estes tubos desembocam noutros de maior calibre, dos quais existem cerca de três ou quatro em cada rim, os grandes cálices, unindo-se finalmente para formarem uma cavidade única com a forma de um funil, o bacinete. Este surge pelo hilo do rim e continua pelo uréter, canal que transporta a urina até à bexiga para que esta aí seja armazenada até sair para o exterior através da uretra durante a micção. O recebimento de sangue se dá por meio artérias renais  e suas ramificações, as artérias interlobulares, de onde nascem as arteríolas chegam até os nefrônios.

  •  Néfrons É a unidade funcional dos rins, responsável pela filtração do sangue e produção de urina através do excedente de liquídos juntamente com os resíduos que são eliminados do organismo. São milhões de néfrons que compõe a filtração de rins.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nefr%C3%B3nio

  Cada  néfron é constituído por dois elementos básicos: o corpúsculo renal, situado na zona do córtex, onde o sangue filtrado, e o túbulo renal, um canal que começa por atravessar a zona da medula, regressa ao córtex, onde a produção da urina é concluída, para finalmente desaguar num tubo coletor.

  • Corpúsculo renal ou de Malpighi: é formado por uma rede de vasos capilares, o glomérulo (tufo de capilares), e encontra-se rodeado por uma membrana dupla com forma de funil, a cápsula de Bowman, diretamente ligada ao túbulo renal. Cada corpúsculo renal possui dois pólos: um vascular, onde penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente; e um urinário, onde nasce o túbulo contorcido proximal. Nos capilares glomerulares existem células mesangiais.
  • Glomérulo renal: É formado por um aglomerado de finos capilares, por onde o sangue circula até ser filtrado, proveniente de uma ramificação de uma artéria interlobular, a arteríola aferente, que vai até ao corpúsculo renal, subdividindo-se no seu interior em inúmeros capilares que formam uma grande rede. Estes capilares voltam a unir-se de forma a conceberem uma arteríola eferente, que sai do corpúsculo renal. De fato, a parede dos capilares, composta por uma única camada de células pavimentosas, conta com inúmeros poros minúsculos, através dos quais filtra líquidos e pequenas moléculas provenientes do sangue.     
  • A grande permeabilidade da membrana glomerular é dependente da estrutura daquela membrana e das numerosas fendas e poros existentes, cujo diâmetro permite a livre passagem das pequenas moléculas e impede a filtração das moléculas maiores, como as proteinas.O filtrado glomerular possui aproximadamente a mesma composição do plasma, exceto em relação às proteinas. Existem no filtrado glomerular, diminutas quantidades de proteinas, principalmente as de baixo peso molecular, como a albumina.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-urinario/imagens/sistema-urinario-51.jpg

  •  Cápsula de Bowman ou Cápsula glomerular: É uma fina membrana formada por dois folhetos (parietal e visceral): uma delas, a camada visceral, representado por um conjunto de podócitos (células com prolongamentos),  é mais interna, reveste os capilares do glomérulo de tal forma que quase os envolve, duplicando-se em seguida para formar a outra, a camada parietal, que constitui a parede externa do corpúsculo e se encontra diretamente ligada ao túbulo renal. O folheto visceral é formado por um epitélio simples  pavimentoso, apoiado sobre uma membrana basal e numa delgada camada de fibras reticulares Entre as duas camadas da cápsula existe uma pequena fenda, o espaço urinário ou de Bowman, onde desagua o produto filtrado nos glomérulos, uma espécie de urina primária, que circula até ao túbulo renal.



Fonte: http://www.3bscientific.com.br/sistema-urinario/rins-nefrons-vasos-sangueineos-e-corpusculo-renal-k11,p_1207_65_59_321.html
  • Túbulo renal: É um canal de finas paredes que constitui a continuação da camada parietal da cápsula de Bowman, proveniente do corpúsculo renal e inserindo-se na medula do rim, onde descreve uma curva de forma a ascender ao córtex. Aqui fica novamente em contato com o corpúsculo, desaguando por fim noutro canal, denominado tubo coletor. É possível distinguir vários segmentos no túbulo renal, cada um dos quais com a sua missão específica, de modo a produzir a urina definitiva a partir do produto filtrado no glomérulo. A primeira parte descreve um trajeto sinuoso, com várias curvas, denominando-se tubo contornado proximal. Em seguida, surge a alça de Henle, um canal em forma de "U" que penetra na medula renal e regressa ao córtex, apresentando na sua composição duas porções: a primeira corresponde a porção descendente, que descreve uma curva de 180° e prossegue na segunda, correspondendo esta à porção ascendente. Por fim, o canal volta a descrever uma série de curvas, constituindo o tubo contornado distal, que desemboca no tubo coletor.
  • Tubo coletor: Não fazem parte da estrutura dos néfrons. Cada tubo coletor é um canal no qual desemboca nos inúmeros túbulos renais de outros nefrons, que arrastam no seu interior a urina já formada. Recolhem o produto final do metabolismo de diversos néfrons. Dos Túbulos Contorcidos Distais, a urina vai para os ductos ou tubos coletores, que se unem na zona medular, formando tubos cada vez mais calibrosos e dirigindo-se para as papilas. Os tubos coletores mais delgados têm revestimento de epitélio cúbico. E, conforme se fundem e se aproximam das papilas, suas células vão se tornando mais altas, até virarem cilíndricas.         
Aprenda mais assistindo o vídeo:






Um comentário:

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